LANÇAMENTO DO CD "O BAQUE DO ACRE"
PROJETO FINANCIADO COM APOIOS:
FUNCULTURA: FUNDO DE INCENTIVO DIRETO, pela FEM, Fundação Elias Mansour
BASA- BANCO DA AMAZÔNIA S.A.
1a ETAPA: PRÉ -PRODUÇÃO
Retrato especial: Tuchaua Bruno Brandão Shanenawa e sua esposa Raimunda Canamarí (uma das últimas sobreviventes de sua etnia)
Ainda se recordam de músicas de Antonio Pedro e contemporâneos, das festas da década de 50, como a Marcha da Arara (que puxava uma dança brinquedo feito com um chapéu, e quem sobrasse com ele era a "ararinha", se lembram da desfeiteira, do Caboco do mato e do Bamba bamba. Ali temos uma comprovação viva sobre as origens indígenas do BAQUE DE SAMBA.
Gerlândio: Motorista da "Café turismo". (á esqueda em pé)
FUNCULTURA: FUNDO DE INCENTIVO DIRETO, pela FEM, Fundação Elias Mansour
BASA- BANCO DA AMAZÔNIA S.A.
1a ETAPA: PRÉ -PRODUÇÃO
Chegada da equipe de pré produção no município de Feijó, para agendamentos de estada, alimentação, apresentação cultural e pesquisa.
ALDEIA MORADA NOVA SHANENAWA
Na Aldeia Morada Nova, comunidade mobilizada na construção do palco e barracas para receber um público estimado em 6000 pessoas por noite no Festival do Matxú (Caiçuma).
A festa é uma promessa feita pelo Tuchaua Vacainê Bruno Brandão Shanenawa, atualmente com 102 anos, na ocasião em que seus filhos morriam antes de chegar à adolescência. Agora o compromisso foi passado para seu filho mais velho, o cacique Tekahainê Carlos Brandão Shanenawa.
Cacique Carlos Brandão Shanenawa e Alexandre Anselmo
Retrato especial: Tuchaua Bruno Brandão Shanenawa e sua esposa Raimunda Canamarí (uma das últimas sobreviventes de sua etnia)
Ainda se recordam de músicas de Antonio Pedro e contemporâneos, das festas da década de 50, como a Marcha da Arara (que puxava uma dança brinquedo feito com um chapéu, e quem sobrasse com ele era a "ararinha", se lembram da desfeiteira, do Caboco do mato e do Bamba bamba. Ali temos uma comprovação viva sobre as origens indígenas do BAQUE DE SAMBA.
Família do Tuchaua.
TUCHAUA TEKAHAINE INÁCIO BRANDÃO SHANENAWA
Foi pioneiro na realização de festas onde interagiam as diversas etnias indígenas com os "nauás" ou "cariús", como eram chamados os não índios, no objetivo de acabar com o préconceito que era muito presente na época.
De acordo com os depoimentos, haviam festejos de caiçuma, sessões de Uní (ayahuasca), apresentações das danças de Marirí, e bailes de danças onde aconteciam manifestações como a Desfeiteira, Dança da Araram entre outras.
Neste ambiente, de livre interação artística cultural, se formaram os baques de Samba e Marcha, que são adaptações de ritmos indígenas em fusão com ritmos e instrumentos trazidos pelos cariús.
Índios aprendiam a tocar violão e cariús - como o seu Antonio Pedro - aprendiam os baques nos tambores (apelidados como tamborins)
Faixada da escola indígena com homenagem ao Tuchaua Inácio.
PROJETO
LANÇAMENTO DO CD "O BAQUE DO ACRE"
Foi aprovado pelo fundo de incentivo direto PRECULT e FUNCULTURA, através da FEM.
O proponente foi a pessoa jurídida REAJA -rede acreana de jovens em ação- que é Ponto de cultura do MINC, sobre coordenação de Alexandre Anselmo.
A equipe foi composta por:
Direção artística e de pesquisa:
Alexandre Anselmo
Mestres de cultura popular:
GRUPO UIRÁPURÚ
(repertório de Feijó,
do Baques)
Antonio Honorato: Tamborim, colheres,
zabumba, agogôs, espanta-cão.
GRUPO BRIGUE ESPERANÇA
( repertório de
Cruzeiro do Sul: Marujada, Vassourinhas, Baianas, Boi de reizado, Caboclos e
Pastorinhas) de Aldenor e Chico.
Aldenor Costa: Pandeiro, tamborim de
borracha, espanta cão, voz
Músicos acompanhantes:
Marilua Azevedo: percussões
Leilane Lima: Triângulo, 2º reco, voz
Técnicos:
Amilton Matos: Registro áudio visual
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